Edifício Diederichsen, de 1936, por exemplo, exibe o belo estilo art déco

CLAUDIO SCHAPOCHNIK
Enviado a Ribeirão Preto/SP
O Centro de Ribeirão Preto, a 310 quilômetros ao Norte de São Paulo, revela belezas e lugares tranquilos para um passeio. A cidade, que segundo a prefeitura, tem mais de 600 mil habitantes e detém o 26° maior PIB do País – quase R$ 13 bilhões –, oferece nesta região central praças, a Catedral Metropolitana, museus e prédios históricos, entre outros atrativos. O município foi fundado em 1856 e, antes do nome atual, recebeu outros três: Vila de São Sebastião, Vila de Entre Rios e Vila de Ribeirão Preto.
Neste meu passeio, realizado no final de julho deste ano, conheci a Catedral Metropolitana, cujo padroeiro é São Sebastião. Localizada na Praça das Bandeiras, teve a pedra fundamental lançada em 1904 e a conclusão das obras ocorreu 16 anos depois. O templo católico possui linhas góticas e tem lindos vitrais e afrescos pintados pelo pintor paulista Benedito Calixto (1853-1927). É um oásis de tranquilidade.

A área central possui alguns calçadões. Estas ruas para pedestres ficam nas proximidades da linda Praça 15 de Novembro. Neste local vale a pena sentar em um dos bancos e observar as grandes árvores, o vai e vem das pessoas e dois prédios importantes: o Theatro Pedro 2° e o prédio da Choperia Pinguim.
O Theatro Pedro 2° é, segundo afirma a página do estabelecimento, o terceiro maior de ópera do País. Foi fundado em 8 de outubro de 1930, com 1.588 lugares. O clássico edifício foi tombado em 1982 pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico Artístico, Arqueológico e Turístico do Estado de São Paulo (Condephaat).
No ano passado, o prédio, que era do governo do Estado de São Paulo, foi doado à prefeitura local. Desde 1995, a Fundação Dom Pedro 2° administra o edifício e a programação – que é bem dinâmica, com peças de teatro, shows de música etc.
Junto ao prédio do teatro está a choperia mais tradicional da cidade, o Pinguim. O prédio data de agosto de 1936. Vale a pena ir lá e tomar um chopp.

Estes dois edifícios que citei acima e mais o prédio do antigo Palace Hotel, vizinho ao teatro, formam o chamado Quarteirão Paulista. Destaco ainda, nesta mesma região, o Edifício Diederichsen, de 1936, com o belo estilo art déco.
Na Praça Carlos Gomes, vizinha à Praça 15 de Novembro, está o Museu de Arte de Ribeirão Preto Pedro Manuel-Gismondi (Marp). O prédio que o hospeda é de 1908, construído para ser a primeira sede da Sociedade Recreativa da cidade. Para saber a programação, melhor consultar o site do museu.
Perto do Marp está outro prédio histórico da cidade: o Palácio Rio Branco, inaugurado em 26 de maio de 1917 e reformado em 1992, sedia a prefeitura e outras instâncias governamentais do município.
Outra praça na região central é a Sete de Setembro. Muita gente compra um sorvete na Sorveteria do Jô (rua Floriano Peixoto, 547) e toma passeando pela Sete de Setembro.

No Centro ribeirão-pretano está ainda o Mercado Municipal. Se você gosta de ver as barracas de secos e molhados, comer pratos populares, sanduíches, pastéis e salgados, acompanhado de uma cervejinha ou outra bebida, lá é o lugar.
Por falar em comida popular, a população da cidade parece adorar salgados, pastéis e caldo de cana! Em cada quarteirão, modo de dizer, há uma pastelaria ou lanchonete que vende estas frituras deliciosas, além do caldo bem doce da cana de açúcar.
Resumindo: passear no Centro de Ribeirão Preto é um grande barato!
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