fbpx
Search
Turismo ETC

Conhecer Jerusalém de segway é mais gostoso

Publicado por: Da Redação / Publicado em: 04/11/2015
O guia e sócio da Smart Tour Israel, Amichai Warter (à dir.), e turista junto à muralha da Cidade Velha de Jerusalém
O guia e sócio da Smart Tour Israel, Amichai Warter (à dir.), e turista junto à muralha da Cidade Velha de Jerusalém

CLAUDIO SCHAPOCHNIK
Enviado a Jerusalém/ISRAEL

Passear por Jerusalém é fascinante, pois, de fato, é um destino maravilhoso e me agrada bastante. No mês passado estive por dois dias naquela cidade e percorri lugares ainda não conhecidos das duas estadas anteriores em Yerushalayim – o nome da capital israelense em hebraico –, em 1994 e 2013. O passeio foi nada convencional – e uma delícia e confortável –, pois utilizei um segway!

Segway é um veículo que lembra um patinete, porém com duas rodas e uma plataforma para colocar os dois pés. É elétrico e, portanto, não polui. Você controla os movimentos com as mãos no guidão (esquerda e direita) e com a posição do corpo (seguir = ir para frente; parar = não se mexer; e brecar = ir para trás).

O patinete elétrico, que hoje é comum vermos em aeroportos e supermercados, por exemplo, foi lançado em 2001 por Dean Kamen, nos Estados Unidos, pela sua empresa – a Segway Personal Transporter.

O passeio que fiz chama-se City Tour Route e é da empresa Smart Tour Israel Ltd, que possui duas bases no país onde realiza os tours: Jerusalém e Tel Aviv. Na capital israelense, a Smart-Tour fica na antiga estão ferroviária da cidade. A linha férrea foi inaugurada em 1892, ainda quando os municípios faziam parte do Império Otomano, e acabou sendo desativada em 1998.

A antiga estação ferroviária da cidade: ponto de partida/chegada do tour
A antiga estação ferroviária da cidade: ponto de partida/chegada do tour
Os trilhos originais da linha férrea: construída no final do século 19
Os trilhos originais da linha férrea: construída no final do século 19
Área da antiga estação com cafés e restaurantes
Área da antiga estação com cafés e restaurantes

Aliás, ir à antiga estção ferroviária já é um grande programa. As instalações passaram por uma ampla reforma, e o espaço foi reinaugurado em 2013 com um novo nome: Hatakhana Harishona, ou a Primeira Estação, em português. Os trilhos originais ainda estão por lá, mas o lugar ganhou lojas, cafés e restaurantes, além de um espaço de convivência. Tudo muito bonito e seguro.

AULA ANTES DO PASSEIO
Assim que cheguei à Smart Tour, junto com meu guia Ilan Chezar, Amichai Warter, um dos sócios da empresa, se apresentou. Muito simpático, ele fala inglês fluente e muito fácil de compreender.

Antes de iniciarmos o tour, Warter falou sobre o segway e perguntou aos dois turistas se sabiam conduzi-lo. O segundo turista era um israelense também. Ele e eu não jamais havíamos andado de patinete elétrica. Sem problemas…

Warter pacientemente explicou como se dirige um segway, como se faz as manobras, como para, como avança etc. Depois eu e o outro turista fizemos um test drive na própria estação. Asseguro que senti um pouco de medo, mas depois dessa aula introdutória ganhei confiança e, acredito, me portei como um excelente motorista – não cai, não atropelei ninguém e não avancei na velocidade.

Para a Smart Tour, a segurança é o item mais importante do passeio. Colocamos capacete e, no meu caso, joelheiras – pois estava de bermuda. Estando tudo ok, iniciamos o passeio, que leva cerca de 2 horas. É tão gostoso que não parece que, ao final, você dirigiu um segway por 120 minutos.

O editor do TURISMO ETC perto da muralha da Cidade Velha
O editor do TURISMO ETC perto da muralha da Cidade Velha

JERUSALÉM OCIDENTAL
O passeio é transcorrido praticamente todo em território da área Ocidental da cidade, seja em faixas exclusivas de bicicleta ou nas calçadas – sempre com a liderança do experiente guia Warter. Ele faz paradas estratégicas para explicar os pontos turísticos mais importantes.

O tour passa em frente de importantes e luxuosos hotéis como o King David e o Mamilla e em lindos jardins da cidade. Vale prestar atenção no gramado dos jardins e parques, todo listrado com as mangueiras de irrigação – presença constante em todo o país. Há sempre obras de arte valorizando ainda mais os lugares.

Gostei de conhecer a prefeitura de Jerusalém, onde se localiza a Praça Safra – uma homenagem à família de banqueiros sírios que adotou o Brasil como país definitivo e que contribui muito com Israel.

Vista parcial da Praça Safra
Vista parcial da Praça Safra

O passeio chega até um dos portões da Cidade Velha, o de Jaffa, na área Oriental de Jerusalém. O portão recebe esse nome porque está na direção da antiga cidade à beira do Mar Mediterrâneo.

Entre uma parada e outra, as vezes, acelerava mais. Sempre com cuidado. A velocidade é um prazer. E conhecer um pedaço de Jerusalém com o segway foi um ótimo e divertido passeio. Recomendadíssimo!

A Torre da Davi, na Cidade Velha
A Torre da Davi, na Cidade Velha
Fonte com esculturas em jardim da cidade
Fonte com esculturas em jardim da cidade

COM ANTECEDÊNCIA
Para não ficar sem o passeio, é melhor fazer antecipadamente a reserva junto à Smart Tour. Basta enviar um email ou fazer a reserva por uma agência de viagens. O programa que fiz, chamado City Tour Route, custa 195 shekels por pessoa – pelo câmbio atual, o valor é ao redor de R$ 195.

Para mais informações e reservas, acesse www.smart-tour.co.il/eng/.

O Moinho de Montefiore, de 1857, fica no primeiro bairro judeu fora da Cidade Velha
O Moinho de Montefiore, de 1857, fica no primeiro bairro judeu fora da Cidade Velha

O TURISMO ETC viajou a convite do Ministério do Turismo de Israel, com seguro de viagem da Intermac Assistance

Leave a Comment

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Scroll to Top