Europa em família! Pois é. Nada melhor que conhecer o Velho Continente e vivenciar experiências em família ao mesmo tempo. Nossa viagem pela Europa teve um pouco de tudo: história, cultura, fé, gastronomia e muita diversão!
Saiba aqui como é viajar por cidades de Portugal e Itália
Europa: Portugal e Itália na mesma viagem? Isso pode?! Sim, pode. E, certamente, você vai vivenciar experiências inesquecíveis. Na verdade, essa foi uma das viagens mais incríveis que pude fazer na vida ao lado de pessoas que amo.
Essa jornada pela Europa teve início pela cidade de Lisboa e se estendeu por destinos fantásticos como Fátima, Estoril, Cabo da Roca (em Portugal) entre outros lugares encantadores. Claro, até pisarmos em terras italianas e vivenciar a cultura e a história de cidades como Roma, Pisa, Florença, Milão e Veneza (na Itália).
Foram meses de planejamento pensando no melhor custo-benefício, afinal, envolvia além de mim, esposa, dois filhos e meus pais. Essa foi a primeira viagem internacional que fiz ao lado deles (meus pais). Foi incrível mesmo! Vou te contar os principais detalhes e nossas andanças, comilanças e o quanto pudemos conhecer a história que envolve nossos antepassados.
Eu estava mesmo na expectativa, mostrar para eles todos os pontos turísticos de Portugal e Itália, levar minha mãe até a cidade de Fátima, meu pai para conhecer as riquezas históricas de Roma. E, certamente, ver tudo de mais impressionante por lá ao lado da minha esposa e filhos.
Como “éramos seis” resolvi antecipar alguns preparativos do planejamento e resolver a viagem de uma vez por todas. Dei de presente de Natal a viagem a todos e o plano era mesmo viajar em julho, férias escolares das crianças (que já não são mais crianças, enfim…) e conhecer Portugal e Itália juntos, na mesma viagem! Embarque comigo nessa eurotrip e leia até o final!
Europa: viagem e histórias luso-italianas
O que fazer e Lisboa – chegada a Europa
A viagem começou ainda em terras brasileiras. Arrumação de mala, preparação de documentos e um roteiro – pra lá de especial – que visitaria pontos históricos e de interesse de toda a família.
Logo na chegada em Lisboa, em Portugal, o contraste entre os prédios históricos e a modernidade já indicava, de fato, que a viagem a Europa seria diferente de tantas outras que já fiz pelo mundo. Essa era minha décima vez em Portugal, mas a primeira junto com a minha família.
Lisboa é mesmo fascinante. Quem não conhece precisa ir ao menos uma vez e ficar bons dias por lá para conhecer tudo, até seus arredores. Há locais que são obrigatórios para o seu roteiro de viagem, como os bairros de Alfama e do Castelo, com uma das vistas mais incríveis sobre a cidade e o rio. Na verdade, o lugar oferece de tudo: lojas, galerias de arte, cafés e uma gastronomia bem portuguesa, com certeza!
Visitamos os principais pontos turísticos ricos em história, como o Castelo São Jorge, Torre de Belém, a famosa fábrica dos pasteis de nata, Praça Lisboa e do Comercio e tantas outras que contam a história da cidade e do pais lusitano.
Nossa viagem começou pela Torre de Belém. Aliás, no histórico bairro de Belém, o passeio começou já com o transporte, ou seja, o bonde elétrico que é um dos símbolos de Lisboa. Em seguida, visitamos a Torre de Belém, o Padrão dos Descobrimentos e o Mosteiro dos Jerônimos, já que um está bem próximo do outro. A gastronomia por ali é algo inigualável em sabor e preço: é muito barato comer em Portugal. Acredite!
De lá, seguimos para umas das mais belas paisagens de Lisboa, o Castelo de São Jorge. A fortificação é mesmo incrível. Construída pelos mouros no século 11, traz além de mirantes e artefatos bélicos de proteção territorial, um espaço rico em história e gastronomia.
Ou seja, é dali que você vai ver Lisboa de uma vista panorâmica sensacional. A atração abre ao público todos os dias, e é um local para você conhecer e se aprofundar mais sobre a história de Lisboa.
Praças em Lisboa
A Praça do Rossio, conhecida também Praça Dom Pedro IV, reúne lojas, restaurantes e hotéis ao redor. Ali você vai reparar o chão da praça, que é como o famoso “calçadão” do Rio de Janeiro. Já a Praça Figueira funciona como um mercadão a céu aberto, com música e comida.
Outra praça que certamente vale a visita é a Praça do Comércio, situada junto ao rio Tejo, é a mais famosa da Baixa de Lisboa. Aliás, ali era o antigo palácio dos reis de Portugal, portanto, é um dos pontos turísticos mais importantes. Ah, só um detalhe: há muitos restaurantes por lá… Experimentamos diversos restaurantes por lá… Vou colocar umas fotos aqui e te deixar com alguma na boca!
Agora, se você é daqueles que amam visitar museus, Lisboa é um prato cheio, afinal, são mais de 50 museus dos mais variados temas. Destaque para o Museu de Arte e Arquitetura de Lisboa (MAAT), super visitado pelos turistas; o Museu Nacional dos Coches, localizado no Palácio Real de Belém; e o Museu Nacional do Azulejo, que conta com diversas peças de azulejos desde o século 16.
O que fazer em Fátima, no centro de Portugal
Nossa viagem por Portugal (Lisboa) foi bem rápida, afinal o foco era mesmo ir a Fátima para que a Dona Vera (minha mãe) pudesse conhecer, fazer suas preces e claro, realizar um sonho.
Em Portugal a gente alugou um carro para ajudar na nossa mobilidade! E para ir à Fátima esse é o melhor modal, seja de carro ou de ônibus. A cidade fica a 130 km de Lisboa e a cinco minutos do acesso à autoestrada A1 – a mais importante do país – que conecta Lisboa à cidade do Porto.
Ali estava mesmo o foco dessa primeira etapa da nossa viagem! O local onde está o Santuário de Fátima, se chama Cova da Iria e era até 1917 um lugar desconhecido do conselho de Ourém, na freguesia de Fátima. Segundo a fé católica, a história da cidade conta que a Nossa Senhora do Rosário apareceu as crianças pastorinhas Lúcia, Francisco e Jacinta, ocorreu em 13 de maio de 1917.
Um pouco de história
Ao longo de uma sequência de manifestações nos meses seguintes, a santa teria pedido as crianças que o terço fosse rezado e que uma capela construída em sua homenagem ali mesmo. Dois anos mais tarde, estava erguida a Capelinha das Aparições no mesmo local da azinheira, árvore sobre a qual se davam as aparições da Virgem Maria. Era o primeiro passo para o que viria a ser o Santuário de Fátima.
Enfim chegamos. Comovente!!! Essa é a palavra para descrever a sensação de realizar o sonho de uma mãe devota depois de duas horas de viagem! Hoje o complexo católico é formado por duas igrejas: a tradicional Basílica de Nossa Senhora do Rosário, e a moderna Basílica da Santíssima Trindade, concluída já neste nosso século, para ser mais preciso em 2007.
A chegada foi intensa. Lágrimas de alegria e uma emoção que não se continha em meu peito! Por lá, na área central, há uma grande esplanada, onde ocorre a Procissão das Velas (isso acontece de noite) e, durante todo o dia, peregrinos fazem percursos de joelho em demonstração de fé.
É também neste pátio central que multidões se reúnem em dias de celebração no calendário cristão. Todos os meses, especialmente nos dias 12 e 13, milhares de pessoas de diversos pontos do país vão a Fátima guiados pela fé para celebrar vitórias e adorar a santa.
Em Fátima, todos os pontos turísticos estão ali, dentro do santuário e podem ser visitados à pé: Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima (contei a história acima); a Basílica da Santíssima Trindade e a Capelinha das Aparições – construída em 1919 e, embora tenha passado por algumas alterações, devido a obras de conservação e manutenção, ela mantém a arquitetura simples. Lá, as pessoas fazem suas orações e participam das missas que acontecem em vários horários do dia.
Ainda visitamos a Casa dos Três Pastorinhos que fica fora do Santuário de Fátima, a apenas dois km de distância. Por lá, você pode visitar as casas onde viveram os irmãos Jacinta e Francisco, construída em 1888, e a casa da prima Lúcia, datada de 1885. O almoço foi no delicioso “A Tasquinha” – restaurante bem delicioso! Os pratos típicos de cozinha portuguesa são os mais pedidos, mas há também pratos de culinária mediterrânea e europeia. Deixe espaço para um docinho português!
Nossa viagem ainda teve pontos bem legais para visitação. Como por exemplo, o Cabo da Roca – ponto mais oriental do ocidente… Mas o que é isso? É o Cabo da Roca o ponto mais próximo do continente sul-americano, em especial com o Nordeste Brasileiro.
Ou seja, o Cabo da Roca é uma grande falésia com mais de 140 metros de altura considerado o ponto mais ocidental de Portugal continental, isto é, do território português sem considerar suas ilhas, e também o ponto mais ocidental da Europa continental. Interessante, né?
Ele está localizado na freguesia de Colares, que faz parte de Sintra, a cerca de 40 km da região central de Lisboa, 16 km do centrinho de Cascais e 18 km da vila de Sintra. Mas essa viagem eu te conto em outro post. Aguarde!!
Europa: viagem e histórias luso-italianas
De Portugal para a Itália
De volta ao cenário de viajantes! Arrumação de mala, preparação pra viagem, aeroporto e, enfim, chegamos a Roma, na Itália. Desta vez, optamos pelo transporte público ao aluguel de carros – vocês sabem a fama que a Itália tem de bons motoristas e transito complicado, não é mesmo? A Europa oferece inúmeras ligações ferroviárias. Acredite, é uma ótima opção.
Na real, é muito mais fácil se locomover de metrô e ônibus por lá. A gente fez isso e deu super certo. Depois de levar a mamãe para sua viagem de fé, chegou a hora de apresentar ao “seu José” (meu pai), a herança histórica e familiar que a Itália cravou em suas origens. Nossa viagem pela Itália vai começar em Roma e terminar em Veneza.
Roma é assim, um lugar onde a o passado e a história se misturam com a modernidade. A cidade é vívida, alegre e ao mesmo tempo superlotada! Construções milenares – importantíssimas para a história do mundo (não só para os italianos) se misturam à lojas de grife, restaurantes com estrelas Michelin e o mais diversos públicos de visitantes. Tem de tudo em Roma. Acredite!
O lance de Roma é chegar ao centro e desbravar a cidade à pé. Ou seja, andamos mais de 16km para descobrir cada cantinho dessa cidade “realmente maravilhosa”. Os cariocas que me perdoem!
O que fazer em Roma, na Itália
Claro que nossa viagem a Roma começou pelo ponto mais turístico daquele lugar: o Coliseu. O lugar é a antiga arena romana onde gladiadores faziam seus embates. Ou seja, um dos pontos turísticos imperdíveis na cidade e que representa muito da história do país.
Se liga nisso: o lugar foi construído a partir de 72. d.C. como uma arena em que pessoas de diferentes classes sociais poderiam se divertir e se entreter, em especial com as lutas entre gladiadores e animais ferozes. Acredita-se que o público da arena atingisse até 70 mil espectadores! Já pensou nisso? Hoje esse tipo de entretenimento seria inconcebível na nossa sociedade, não é mesmo?
Por lá, visitamos diversas coisas e atrativos que ficam bem próximos uns dos outros, como por exemplo, Coliseu, Fórum Romano e Paladino. A entrada e a visita ao Coliseu são indispensáveis e estão incluídas no mesmo ingresso. Aliás, você vai ficar “de cara” – assim como nós – com o tamanho da construção e pelos enormes blocos de pedra sobrepostos que dão forma a suntuosa arena da época do Império Romano. Lá dentro não deixe de visitar também o Anfiteatro Flavio.
As visitas por lá podem ser acompanhadas de um guia ou com equipamentos individuais que contam a história dos locais. Se puder, pegue um guia. Vai aproveitar muito mais sua viagem por Roma. Se quiser, o Coliseu tem também um programa de visitação noturna com acessos restritos e uma experiência inigualável.
Arredores do Coliseu – Fórum Romano e Palatino
Como parte que integra o ingresso de visitação ao Coliseu, você não pode deixar de ir ao o Fórum Romano. Lá era o local onde aconteciam as principais atividades da vida da sociedade romana imperial e republicana.
Ali ficavam edifícios públicos e religiosos, como templos e praças, aconteciam discursos, processos e cerimônias públicas.
Hoje o local conserva alguns edifícios que podem ser visitados, mas a grande contemplação é mesmo das ruinas. Por lá vai apreciar atrativos turísticos como o Templo de Saturno, Basílica Emilia, Arco de Settimio Severo, e a Via Sacra, principal rua da época.
Foi mesmo nesses locais que a gente viveu dias intensos e experiências (sempre acompanhadas de lembranças de histórias contadas por avós e bisavós). Imagine o “seu José” vivendo as histórias contadas sobre a vida de sua família… Incrível viver este momento.
Por lá, ainda numa bela caminhada vimos o monte monte Palatino – uma das colinas que ficam ao redor de Roma e próxima ao Foro Romano. Foi ali, na antiga área do Palatino que acredita-se que se deu início a cidade de Roma, por volta de VIII a.C.
Fontana di Trevi
Ainda continuando a pé por Roma – um dos principais destinos da Europa – você vai chegar a um dos pontos mais disputados pelo turistas: a Fontana di Trevi. Acho que ali também foi um dos pontos altos da nossa viagem pela Velho Continente.
A maior fonte da capital italiana é um dos atrativos imperdíveis durante sua viagem (na nossa foi assim também). O local é cenário de muitos filmes e faz parte de uma das fachadas do Palazzo Poli e foi projetada por Nicola Salvi. Se liga: são 26 metros de altura e 20 de largura, onde os turistas jogam moedinhas para trazer boa sorte e, possivelmente, volta à Roma.
A Fontana di Trevi é a maior fonte da capital italiana e que precisa entrar na sua lista de coisas imperdíveis para fazer em Roma, seja durante o dia ou pela noite. Se prepare para tirar boas fotos acordando bem cedo ou indo quase que no final do dia. A gente madrugou por lá e fez esse registro.
O nosso roteiro estava bem apertado e não tivemos tempo de visitar ou entrar em todos os pontos turísticos. Mas estando por lá, não deixe de visitar atrações como o Pantheon – antigo templo romano dedicado a todos os deuses convertido em igreja e que hoje leva o nome de Basílica de Santa Maria e Mártires em Roma.
Ainda por lá, não deixe de visitar as praças mundialmente famosas como Piazza Venezia; Praça do Capitólio e Museus Capitolinos; Piazza Navona (Praça Navona) e Piazza di Spagna (Praça da Espanha). É por ali também que vai encontrar diversos restaurantes, osterias e muita coisa diferente para comer. Tem até sorveteria secular por lá. Vale cada passo da visita.
Vaticano é indispensável na sua viagem à Europa
Acredito também que essa visita rendeu bons frutos, risadas e uma pitada de desespero na nossa viagem à cidade do Vaticano. Foi lá que a Giulia (minha filhota) se perdeu durante um dos tours que fizemos dentro do Vaticano.
Fomos resgatados, tranquilizados e salvos pela “Polícia do Vaticano”. Um alerta aos viajantes: o lugar é bem cheio em qualquer época do ano, então, não desvie os olhos de seus acompanhantes, pois o fluxo único de visitantes podem levar ao desencontro durante a visita.
Lá também a emoção tomou conta da família Palumbo! Ou seja, ficamos boquiabertos conta tanta riqueza material e histórica sobre a igreja.
Um pouco de história
A sede da igreja católica está localizada no menor estado soberano do mundo, o Vaticano. Pois é! Um lugar indispensável para visitar quando se faz uma viagem para Roma, na Itália.
Independentemente de qualquer religião, o Vaticano é aberto ao público e tem construções monumentais icônicas, como por exemplo, a Praça de São Pedro e a Basílica de São Pedro.
A Basílica de São Pedro é mesmo monumental. São mais de 23 mil metros quadrados fazendo do edifício católico o mais importante do mundo. Sua construção imponente e rica em detalhes, tem colunas enormes e recebeu contribuição de diversos artistas como Rafael e Michelangelo. O local ainda é reconhecido como patrimônio da UNESCO e abriga ainda o túmulo do Papa João Paulo II.
Além disso, sua cúpula, aberta ao público oferece uma vista sensacional — o acesso pode ser feito por escadas ou por ou escadas + elevador. Fique atento: as filas para entrar na basílica são enormes, então vá preparado para conhecer o lugar sem pressa.
Outra visita que não pode faltar na ida ao Vaticano são os museus que existem por lá. O conjunto e museus possuem um acervo riquíssimo com obras muito variadas e de diferentes momentos da história italiana e mundial.
O ponto alto da visita é a Capela Cistina, que impressiona por sua beleza e pelo trabalho de grandes artistas, como Michelangelo.
O conglomerado de museus e galerias está dividido em diferentes áreas, entre elas o Museu Egípcio, Museu Etrusco, a Pinacoteca Vaticana – por lá você poderá apreciar desde peças do antigo Egito, esculturas gregas e romanas, até obras de Leonardo da Vinci, Giotto e mais recentes como Salvador Dalí e Van Gogh.
O que fazer em Pisa – Um dia para ficar na memória
Saindo de Roma com destino à Florence fizemos uma pequena parada em Pisa. A cidade italiana é bem pequena e recebe milhares de turistas por conta da Torre de Pisa, cartão postal para os visitantes mundiais.
Localizada na Praça dos Milagres, bem na região central da cidade, ela já é quase que tradição de qualquer turista que passa por lá. Ou seja, não há quem se depare com o monumento e não queira tirar pelo menos uma fotinho diante dele fazendo as mais diversas e criativas poses com a torre.
Porém, uma dica bacana é incluir ainda passeios naturais como o Orto Botanico dell’Università di Pisa. Esse é o jardim botânico deles. Aliás, o espaço é de 1544 e foi idealizado por Cosimo I de MEdici, sendo a primeira universidade botânica em um jardim na Europa.
Além disso, um rolezinho pelas proximidades do rio Arno vai te lavar a atrativos como a Ponte di Mezzo ou a Igreja Santa Maria della Spina. Pisa é isso, uma passeio bem rápido que pode ser feito em apenas um dia.
Europa: viagem e histórias luso-italianas
O que fazer em Florence ou Florença
Certamente, viajar pela Itália é uma experiência que todo viajante deve ter! Cada cidade mais linda e charmosa que a outra. E, além disso, cada uma delas tem a sua peculiaridade. Florence ou Florença não foge deste roteiro de surpresas.
Começamos nossa visita em família e ao resgate das raízes italianas pela Catedral de Santa Maria del Fiore, ou melhor, pelo icônico Duomo de Florença. O lugar é lindo e sua história demorou cerca de 600 anos para ser finalizada, acredita?
Depois de visitar o Duomo, percorra as ruas da cidade, em um autêntico cenário de filmes europeus. A dica é para passear pela Piazza della Republica e pela Via de’ Tornabuoni, repleta de lojas de designers italianos. Faça uma pausa para almoçar uma deliciosa pasta fresca em qualquer restaurante local.
Ponte Vecchio
Viajar em família e conciliar todos os desejos não é uma tarefa fácil. Nossa viagem por Florença incluiu passeios a pé pelas ruelas charmosas da cidade e no caminho para a Ponte Vecchio, faça uma parada no Mercato del Porcellino. É um ótimo mercado a céu aberto para comprar souvenirs, bolsas e carteirinhas de couro.
Chegando num dos cartões postais da cidade, a Ponte Vecchio, você vai reparar que ela mais parece uma galeria de joalherias, umas atrás das outras. De fato, a Ponte sempre foi um dos lugares mais importantes de comércio em Florença.
Outra curiosidade, é que existe nela um corredor secreto atravessando o Rio Arno. Mandado construir pela família Medici, ele liga o Palazzo Vecchio (sede da prefeitura de Florença) ao Palazzo Pitti.
A ideia do Corridoio Vasariano era que a família pudesse chegar em sua residência rapidamente caso houvesse algum problema nas ruas da cidade.
Por lá ainda não deixe de visitar a Galleria degli Uffizi, onde fica um dos mais antigos museus do mundo e o mais antigo de Itália; e a Piazza della Signoria (Praça da Senhoria) onde verá estátuas na Loggia dei Lanzi, cada uma mais impressionante do que a outra.
Reserve um tempinho para conhecer ruazinhas repletas de comércio local, que levam até à Basílica di Santa Croce. Este incrível exemplo da arquitetura renascentista é também conhecido como Panteão das Glórias Italianas. É que ali estão sepultadas várias figuras ilustres italianas, como Galileu Galilei, Michelangelo e Machiavelli.
O que fazer em Milão
Como falei anteriormente, na Itália a gente andou muito de trem. Todos os nossos deslocamentos entre cidades foi feito dessa maneira. Nas cidades, o metrô e o taxi absorveram bem a nossa demanda. Além de não ter um custo excessivo.
De volta à estrada, ou melhor, aos trilhos foi a vez de nos conectarmos à capital da moda. Chegamos em Milão com uma agenda de poucas visitas, mas de relevantes espaços.
O primeiro ponto que visitamos foi a Piazza del Duomo. É lá que estão concentradas as principais atrações e atrativos da cidade italiana.
Começamos nosso tour milanês pela Catedral de Milão. O Duomo di Milano é uma das mais belas cúpulas no melhor estilo gótico! A catedral tem vários itens da era medieval que podem ser vistos em seu interior e no telhado.
Além disso, o atrativo religioso conta histórias baseadas no Novo e Antigo Testamento desenhadas em seus maravilhosos e bem conservados vitrais, 52 colunas e mosaicos feitos em mármore por todo o chão da igreja. Por lá ainda é possível ver de perto a La Madonnina, que olha por todos os milaneses desde o topo da catedral.
Galleria Vittorio Emanuelle II
Ali mesmo a visita continua com muito, mais muito glamour. É só atravessar a rua que você estará – praticamente – dentro da Galeria Vittorio Emanuele II. Antes de te contar o que tem lá dentro, do lado de fora conheci umas das lojas de bebidas mais atraentes (para mim) na vida… Fui a uma loja da Campari, minha bebida predileta que é milanesa!!! Imagine??
A loja é incrível e oferece diversos drinks com a base da bebida conhecida mundialmente. Há quem não goste do amargor do Campari, mas para os amantes da bebida italiana a parada é mesmo obrigatória.
De volta as portas da Galeria Vittorio Emanuele II, a moda e a alta sociedade dividem os corredores do local com os milhares de visitantes mundiais (como nós) todos os dias. Por lá, a primeira loja da Prada e outra grifes conhecidas como os cafés de luxo Savini e Biffi.
Ali perto também está o famoso Quadrilátero de Moda. O local é formado pelas vias Via della Spiga, Via Montenapoleone, Via Manzoni e Corso di Porta Venezia. Conhecido como o coração mundial da moda, você – mesmo que sem grana pra comprar – vai se deparar com as marcas mais luxuosas e exclusivas no mundo como Armani, Versace, Chanel, entre muitas outras.
Castello Sforzesco
Mais um dia em Milão e a visita foi pelos lados do Castello Sforzesco. O local foi construído sobre as ruínas de um antigo castelo romano, frequentado pela corte milanesa, que ali se divertia em festas até a invasão francesa no século XV e XVI.
A partir daí, foi usado principalmente por militares durante muitos anos, até ter sido devolvido ao povo milanês. Atualmente, o lugar que está aberto a visitação do público é utilizado para funções culturais, com diversos museus, bibliotecas e outras instituições.
Ali bem perto – quase que colado – o Parque Sempione também foi palco de uma das nossas andanças. O lugar é repleto de alamedas, espaços verdes e lagos para relaxar.
O que fazer em Veneza
Depois de curtir demais Milão e suas vertentes culturais e históricas chegou a vez da nossa visita por Veneza! Essa não foi nossa última parada na Itália, nem na Europa.
Mas, o charme e a natureza, o glamour dos canais e a gastronomia de Veneza é o mais potencial aliado à história da cidade italiana. Lugar dos apaixonados, Veneza, embora pequena, é também considerada patrimônio da humanidade pela Unesco.
Escolhemos a dedo os locais que visitaríamos em família nesta longa viagem pela Europa. Longa mais ou menos!! Enquanto estávamos em Veneza completamos 16 dias de viagem pela Europa.
A cidade italiana localizada na região do Vêneto, do qual é capital e está localizada às margens da Lagoa de Veneza, parte do Mar Adriático.
Uma curiosidade: Veneza é formada por cerca de 118 ilhas e tem mais de 400 pontes, que ligam em torno de 150 canais.
Em Veneza é tudo muito diferente de qualquer outra região da Europa ou do mundo! Lá, as ruas são canais, o taxis são barcos. E pasme! São eles que fazem os transportes de pessoas e mercadorias. Só isso já dá a diferença na impressão da viagem pela Europa. Acredite!
Como todo bom turista, nosso passeio começou pela Praça San Marco. Para os italianos e cidadãos do mundo Piazza San Marco. Ali um misto de comoção e espanto (a beleza da cidade é mesmo de cair o queixo) já impactou a família Palumbo!
Lembrando que há raízes em nossa família mais para o lado sul da Itália. Mas isso, não importa! Sangue italiano é assim mesmo. Sempre quente e emotivo. Ainda mais quando se viaja pela Europa.
A Piazza San Marco é o coração de Veneza e um lugar imperdível quando a gente fala de atrativo turístico. A enorme praça bem no centro da cidade abriga a Basílica San Marco. Não se engane, ali mesmo é onde tudo acontece!
Aliás, a Basílica di San Marco que hoje conhecemos foi a terceira igreja construída no mesmo local. Ela é originária do século X. A construção segue os traços do estilo românico-bizantino e foi construída para abrigar o corpo de São Marcos, autor de um dos Evangelhos.
Por lá, você ainda poderá visitar o Palazzo Ducale, o Museu Correr e a Torre Campanile. Não se resguarde e enfie o pá na jaca! Veneza é dona dos melhores e ais saborosos restaurantes, cafés e sorveterias que conhecemos em toda a nossa viagem à Europa.
Dois lugares e um passeio inesquecível
Pela cidade é realmente impossível não visitar o Grand Canal e a Ponte Rialto. O Grand Canal é o principal canal de ligação entre os pontos de Veneza. A via aquática é utilizada para transporte público da cidade e demais embarcações que circulam por lá.
É uma espécie de avenida de Veneza! Caminhando pela cidade você acabará passando pelo canal em algum momento, seja a pé ou com um passeio de barco. Acredite!
No meio de muitas, a Ponte Rialto é, de longe ou de perto, a mais famosa dentre as várias pontes de Veneza. Ela atravessa o Grand Canal e durante séculos foi o único modo de atravessá-lo.
A ponte é toda construída em mármore e tem um visual muito bonito no fim de tarde e vale a pena parar durante algum tempo em seu ponto mais alto para observar o movimento das embarcações.
Próximo da ponte funciona o Mercado di Rialto, que há séculos abastece a casa de moradores da cidade com peixes, frutas e verduras.
Para circular pelos canais são duas opções: o passeio de Vaporeto – uma espécie de ônibus aquático e o concorrido e famoso passeio de Gôndola. Extremamente baratos, sem dúvida, são um símbolo do romantismo da cidade, ainda mais com os gondoleiros cantando suas canções. Não vale ir para Veneza e não dar uma voltinha romântica dessas!
Vou falar que esta foi uma das melhores experiências em viagem que pude fazer ao longo desses 20 anos viajando e comunicando destinos ao redor do mundo. A Europa é um dos lugares que mais me encanta pela história, cultura, gastronomia e proximidades entre os países.
Antes de voltar para Lisboa com destino ao Brasil, anda deu tempo de dar uma chegadinha na praia de Fiumicino e curtir o ultimo pôr do sol em terras italianas.
E aí, curtiu a nossa trip pela Europa? Gostou mais de Portugal ou da Itália? Conta pra gente e diz qual será o seu próximo destino de viagem!
*Post publicado em 21/09/2021
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