No final do mês passado, o Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural deliberou, na 87ª reunião, o registro da Feira de Campina Grande, na Paraíba, que passou então a ser reconhecida como Patrimônio Cultural Imaterial. A feira começou no século 18.
O pedido de reconhecimento pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) foi feito formalmente há dez anos, em uma articulação entre a Prefeitura Municipal de Campina Grande e grupos de feirantes e fregueses. A partir daí, foi iniciado um processo colaborativo de diálogos e pesquisas, que agora reúne as principais referências culturais presentes na feira campinense, além de propostas para salvaguarda.
Cerca de 75 mil metros quadrados dão a base da Feira de Campina Grande, que se amplia para além dos limites, entre ruas e barracas, nos dias de mais movimento. Lá é vendido frutas, hortaliças, cereais, ervas, carnes, animais (vivos ou abatidos), roupas, flores, doces, artesanato, acessórios para pecuária, comida regional e um extenso leque de serviços.