Luciano Palumbo
Enviado a Provence, na França
Gostei tanto deste ponto turístico que dediquei um post e um vídeo só para ele. Poderia ter falado dentro do texto de Nimes – já que o lugar fica bem pertinho, pouco mais de 20 quilômetros –, mas o “Site Pont Du Gard” me surpreendeu bela beleza e exclusividade.
Na minha ótica o lugar reúne história, natureza e uma beleza criativa quase que incomparável. Bem perto das históricas Avignon e Nimes, o aqueduto Pont Du Gard é parada obrigatória para quem visita o sul da França. O local tombado como Patrimônio Mundial da Unesco, abriga ainda, um museu de história.
Com 49 metros de altura, a Pont Du Gard – ponte-aqueduto construída pelos Romanos no Séc. I da nossa era, ano 50 d.C – é a ponte antiga mais alta do mundo. Segundo a guia do Site Pont Du Gard, Martina Ghini, o local foi construído pelos romanos para levar água a Nimes, residência da alta classe romana na época.
“O interessante é que esse monumento de 360 metros foi construído em apenas cinco anos”, comentou Martina. O aquedute tinha 50 quilômetros de extensão desde a nascente dório Eure.
A obra de arte da engenharia romana é constituída por três filas de arcos sobrepostos (seis arcos no primeiro nível, 11 arcos no segundo nível e 47 arcos na origem), o que constitui igualmente um feito raríssimo para a época. Na Idade Média, a parte mais conservada que sobrou do aqueduto, a que atravessa o rio Gardon, começou a ser usada como ponte.
VEJA O QUE VIMOS ALI:
O QUE HÁ POR LÁ
O lugar é imenso. Há um museu que conta a história da construção e da utilização do aqueduto pelos romanos. Na história ainda é possível encontrar objetos de higiene pessoal e a importância da água para os romanos que moravam em Nimes.
O Site Pont Du Gard conta com um centro de visitação – na verdade são duas construções, uma em cada margem do rio Gardon, ou rio Gard, como é chamado carinhosamente pelos locais -, museu, cinema, um espaço kids, lojas, bares e um restaurante sensacional, o “ Les Terrasses”.
Chegando lá, tomamos um café e logo fomos conhecer a história dentro do museu. “Grande parte desta obra de arte é subterrânea”, diz a guia. Segundo ela, em 1840 [após algumas restaurações], o monumento já era um dos mais importantes de toda a França. “Em 1985, ele foi classificado Patrimônio Mundial da Unesco e perdeu a funcionalidade de ponte. Hoje é possível conhecer por meio de visitas guiadas”, afirma.
Depois do museu, passamos a caminhar com destino ao aqueduto, propriamente dito. De perto, a Pont Du Gard assusta pelo estado de conservação e grandiosidade. A obra é mesmo um diferencial em meio a natureza que abraça o monumento de mais de 2 mil anos. Depois dos degraus da subida, a recompensa. Uma vista impagável do alto do aqueduto que chegava facilmente até Nimes. Mas é o contraste do Vale de Gardon que contrasta e intensifica a experiência.
A dica é ir bem cedo. Conheça o museu depois vá caminhar pelo local, conhecer o monumento de perto e gastar alguns euros na lojinha com lembranças. No verão, ainda é possível tomar um sol e até fazer um piquenique.
SERVIÇO
Os ingressos podem ser adquiridos na hora. A entrada simples custa €10. Se for de carro, com até cinco pessoas, é possível adquirir um combo por €18. Há também uma política de tarifas reduzidas para crianças, estudantes e portadores de necessidades especiais. O local funciona todos os dias. Consulte mais no site www.pontdugard.fr.
O TurismoEtc viajou a convite da Atout France, voando Air France e com seguro de viagem da Intermac.