Praça do Mercado na Polônia é o coração cracoviano, local onde séculos atrás comerciantes vendiam e compravam produtos das mais variadas origens
Você literalmente chega nesta verdadeira joia polonesa, a cidade de Cracóvia – 300 quilômetros ao sul da capital nacional, Varsóvia, e também banhada pelo rio Vístula – quando está na bela Praça do Mercado Principal.
Por um privilégio geográfico, a cidade fazia parte de duas importantes rotas comerciais: que unia a Rússia à Alemanha e à República Tcheca e que ligava o norte da Polônia à Hungria, à Turquia e aos Bálcãs.
Esta área, ligada às origens da cidade, integra o Centro Histórico, que faz parte da lista de Patrimônio Mundial da Humanidade pela Unesco desde 1978.
A história de Cracóvia começa no século 7 ou século 8, foi a primeira capital do país até 1596, quando Varsóvia assumiu o lugar. Além disso, outro ponto importante da cidade, também em relação à Europa, é a fundação de uma das universidades mais antigas do Velho Mundo – a Jaguelônica, em 1364.
Em julho de 2016 , Cracóvia ganhou muita exposição na mídia por sediar a 31ª Jornada Mundial da Juventude, um evento promovido pela Igreja Católica.
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Ainda em relação ao catolicismo, Cracóvia tem laços muito íntimos com João Paulo 2° – que nasceu em 1920 em Wadowice com o nome de Karol Józef Wojtyła. Ou seja, antes de ser o líder da Igreja Católica, onde atuou como papa entre 1978 e 2005, Wojtyła estudou e construiu sua carreira na igreja em Cracóvia – daí a ligação dele com o município e a população local.
MERCADO E IGREJA
Na Praça do Mercado Principal, há quatro ícones – a Basílica de Santa Maria, o Mercado, a Igreja de São Wojciech e a Torre da Prefeitura. No mais há prédios de no máximo quatro ou cinco andares, com restaurantes, bares e lojas situadas no térreo.
O interior da basílica é muito, mais muito lindo. É proibido fotografar, ao menos que você pague uma taxa para isso – mesmo assim, sem flash. O edifício original data do século 12. No entanto, no decorrer dos séculos, o prédio foi ganhando novos espaços, de diferentes estilos.
A peça mais linda da basílica é o retábulo colocado acima do altar. De autoria do escultor gótico tardio alemão Veit Stoss (1447-1533), é super minucioso ao retratar personagens e cenas religiosas. Portanto, vale a pena passar uns bons minutos em frente para observar o maravilhoso trabalho.
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Ainda em relação à basílica, do alto de uma das duas torres, vale a pena assistir, pelo menos uma vez – já que a apresentação ocorre de hora em hora –, ao toque da trombeta feito por cidadãos de Cracóvia que, ao final, acenam para o público.
O toque é para lembrar o ato heroico de um músico que alertou o município contra a invasão dos mongóis séculos atrás, diz a lenda. Ele foi assassinado com uma flechada na garganta por este alerta.
O mercado é bem grande e dentro há dezenas de lojinhas com as mais diferentes lembranças da cidade. Nas paredes estão os brasões de várias cidades polonesas. Para conhecer a história do mercado e da vocação de Cracóvia, o comércio, há um museu embaixo do mercado inaugurado há poucos anos. Certamente você deve dar uma passada.
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Não há problema algum em você ficar andando na praça e fazendo as fotos. O local é bem seguro. Mas, a única coisa é, em lugares com grande aglomeração de pessoas, ficar mais atento. Só isso.
Nesta viagem, que fiz em dezembro de 2016, retornei à Cracóvia após 22 anos. Em 1994 estive por lá quando participei do programa Marcha da Vida Mundial. Ou seja, é onde jovens judeus visitam lugares ligados ao Holocausto promovido pelos nazistas na Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Cracóvia não dista muito dos campos de extermínio nazistas de Auschwitz e Birkenau – transformados em museus que valem muito uma visita.
SERVIÇO:
Basílica: www.mariacki.com/en/
Cracóvia: www.krakow.pl/english/visit_krakow/
Polônia: www.polonia.travel/br (em português)