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Ritz Paris reabre suas portas

Publicado por: Da Redação / Publicado em: 21/07/2016
Suíte Ritz Paris (foto Divulgação)
Suíte Ritz Paris (foto Divulgação)

Desde sua abertura, em 1º de junho de 1898, o Ritz Paris tem sido símbolo da elegência e do luxo discreto da arte francesa. A privacidade e glamour deste ambiente único tornou-se o local de grandes encontros da realeza, artistas e escritores, entre eles, Marcel Proust e Ernest Hemingway e os sempre fiéis ao Ritz Paris, Audrey Hepburn, Maria Callas e Coco Chanel, que fez do Ritz sua residência por mais de trinta anos, até o dia de sua morte.

O Ritz Paris, localizado na Place Vendôme, no coração da cidade, é membro da The Leading Hotels of the World, renomada associação de luxo, que tem em seu portfólio mais de 375 hotéis em 75 países, representando propriedades que oferecem verdadeiras experiências únicas do universo do luxo e da sofisticação.

O Ritz Paris está de volta após uma reforma incomum. O hotel, inaugurado em 1898 estava fechado desde 2012 e, após muito trabalho realizado por milhares de operários e artesãos, aconteceu sua reabertura. Atendendo aos mais altos padrões, o Ritz Paris celebra o casamento de tradição e modernidade. A vida no Ritz Paris recomeça tão sublime como sempre foi.

Por todos os lugares o hotel retrata o século XXI como uma deslumbrante, intrigante e impressionante obra teatral. Um antigo amor que retorna, como a maior das paixões. Se Marcel Proust, Ernest Hemingway, Coco Chanel ou Maria Callas, antigos hópedes do Hotel, chegassem hoje, sem dúvida, ficariam intrigados com os detalhes como: a exposição das televisões, iluminação perfeitamente controlada e níveis de ajustes entre o ar condicionado, porém, ainda assim, eles se sentiriam em sua “residência privada”. O Ritz Paris vive a modernindade.

Os hóspedes já estão se instalando em seus apartamentos e suítes, passeando pelo lobby e áreas comuns, sentados as mesas para um bom bate papo. A sensação é que quase nada mudou, porém, inúmeros mistérios permanecem na palavra “quase”. A madeira de carvalho, os pisos de pedra Mareuil, o dourado, o mármore, o piso em parquet e os tecidos das cortinas fazem parte da história, porém, na verdade, a decoração renasceu e os clientes estão muito satisfeitos com o novo visual do “seu” Ritz. O recém-projetado Gran Jardim é sinônimo de luxo. Seus grandes lustres, objetos decorativos e charmosas pinturas contrastam com o irresistível mobiliário.

A tecnologia de ponta está presente em todos os lugares, mas o espírito de Grand Siècle persiste. São três restaurantes e muitos bares, incluindo um que, notoriamente homenageia o leal Ernest Hemingway, e o novo Salon Proust com lareira e biblioteca. São 15 suítes históricas meticulosamente restauradas, piscina e uma área exclusiva dedicada à arte e cuidados da pele onde são utilizados produtos Chanel.

foto Divulgação
foto Divulgação

Este momento, esperado há muito tempo, só é adequado para prestar homenagem ao homem que criou esta jóia. De origem modesta, César Ritz subiu cada degrau antes de abrir o hotel em seu próprio nome. O único endereço onde, a princípio, cada quarto foi equipado com eletricidade, telefone e banheira, contou com a audácia e o espírito criativo de César Ritz, que marcou sua época. Obcecado por detalhes e apoiado pelo arquiteto Charles Frédéric Mewes, projetou um hotel moderno e confortável, com todos os refinamentos que um príncipe pode esperar encontrar em sua própria residência privada.

Segundo seus investidores, César inventou a aliança entre modernindade e classicismo, criando um Chef-d´oeuvre (uma obra prima). No filme O Leopardo, Visconti fecha a cena do grande baile com a seguinte observação do jovem príncipe Tancredi: ”se queremos que tudo permaneça igual, devemos mudar tudo”. A frase se adequa perfeitamente ao Ritz Paris, que mesmo após passar por uma reforma, conserva sua essência de luxo e requinte

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